Quinta-Feira Santa: Ele é a vida eterna
Mas, por amor, precisou passar deste mundo para o Pai
A Quinta-Feira Santa é o último dia da Quaresma e o primeiro dia do Tríduo Pascal, é o período litúrgico mais curto da Igreja. É um momento em que o cristão é instruído a orar e refletir sobre a última noite da vida de Cristo Jesus, antes de Sua morte na Sexta-Feira Santa e ressurreição no Domingo de Páscoa.
Na celebração da Páscoa, a humanidade tem a certeza da vitória de Jesus Cristo sobre a morte, o pecado, o sofrimento e o inferno. Mas antes, Jesus desejou ardentemente celebrar aquela hora: “Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa antes de sofrer” (Lc 22,15).
Na liturgia cristã, esta data representa um dos momentos mais agitados da Igreja. É o dia em que celebramos a última Ceia de Jesus com Seus discípulos, em que Ele institui o Sacramento da Sagrada Eucaristia e o da Ordem Sagrada. Como descrito em 1º Coríntios: “Este é o meu corpo que é para vocês. Façam isso em memória de mim”.
A liturgia desta Quinta-Feira Santa orienta a considerar as muitas maneiras pelas quais Cristo Jesus convida os seus filhos e filhas a lembrá-Lo, a depositar a confiança Nele a seguir Seu exemplo e a manter a vigília com Ele enquanto a humanidade aguarda Sua Paixão e Ressurreição.
Abaixo, leia o Evangelho e medite no amor do Pai Eterno, pois sua vida é eterna e sua Palavra dura para sempre.
Evangelho
Amou-os até o fim.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 13,1-15
Era antes da festa da Páscoa.
Jesus sabia que tinha chegado a sua hora
de passar deste mundo para o Pai;
tendo amado os seus que estavam no mundo,
amou-os até o fim.
Estavam tomando a ceia.
O diabo já tinha posto
no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes,
o propósito de entregar Jesus.
Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos
e que de Deus tinha saído e para Deus voltava,
levantou-se da mesa, tirou o manto,
pegou uma toalha e amarrou-a na cintura.
Derramou água numa bacia
e começou a lavar os pés dos discípulos,
enxugando-os com a toalha com que estava cingido.
Chegou a vez de Simão Pedro.
Pedro disse:
“Senhor, tu me lavas os pés?”
Respondeu Jesus:
“Agora, não entendes o que estou fazendo;
mais tarde compreenderás”.
Disse-lhe Pedro:
“Tu nunca me lavarás os pés!”
Mas Jesus respondeu:
“Se eu não te lavar, não terás parte comigo”.
Simão Pedro disse:
“Senhor, então lava não somente os meus pés,
mas também as mãos e a cabeça”.
Jesus respondeu:
“Quem já se banhou
não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo.
Também vós estais limpos, mas não todos”.
Jesus sabia quem o ia entregar;
por isso disse:
“Nem todos estais limpos”.
Depois de ter lavado os pés dos discípulos,
Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo.
E disse aos discípulos:
“Compreendeis o que acabo de fazer?
Vós me chamais Mestre e Senhor,
e dizeis bem, pois eu o sou.
Portanto, se eu, o Senhor e Mestre,
vos lavei os pés,
também vós deveis lavar os pés uns dos outros.
Dei-vos o exemplo,
para que façais a mesma coisa que eu fiz”.
Palavra da Salvação.
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